quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Quero Fazer Amor Contigo

Quando casar fá-lo-ei por amor e amor somente.
Não encontro sentido nenhum nos casamentos por conveniência, por imposição ou simplesmente porque a validade de uma mulher está a expirar e a sociedade começa a duvidar das capacidades de liderança ou da orientação sexual da pessoa.

Casar só porque sim....Não!

Tenho ouvido histórias absurdas de falta de amor, cumplicidade, mas de muita atracção física e sexual que acabam na gestação de uma criança no ventre da jovem que se descuidou propositadamente ou não, na tentativa desesperada de conquistar e assegurar que iria ser feliz para sempre.


Feliz sempre e eternamente ao lado da pessoa com quem pouco mais partilhou do que uns orgasmos.

Porque ainda existem casais onde pouco mais se partilha do que o extâse sexual ( quando ele existe) e outras divagações que fazem perder o equílibrio entre o coração e a razão.


Mas para mim é revoltante, que as pessoas que sabem que o amor não existe, sentirem-se na obrigação de consumar o vazio, e prencher isso com o pronunciar dos votos diante de Deus.

Para mim, é uma calamidade maior porque não é um lar que se constrói...não é o amor o principal fundamento daquela casa e aquelas pessoas não vão partilhar nada mais que um espaço físico, a cama, algumas refeições e as despesas para pagar.


Quando casar...caso por amor e não porque fiz amor com uma pessoa....

A única obrigação moral que eu conheço para casar é a de amar incondicionalmente e sentir que encontro eco no coração dele, se não acontecer assim...nada faz sentido, porque nada existe, para além de egoísmo, ilusões e divagações numa troca de olhares fugazes.

E porque fazer amor é bom, mas quando existe cumplicidade, entrega e partilha de tudo e de nada, vou procurar não usar ninguém como refúgio dos meus sentidos.




Fazer amor requer arte inconsciente

Fazer amor transcende o feio e o bonito

Fazer amor transcende a sexulidade
Fazer amor é ignorar todos os conceitos formais da humanidade
e se entregar como quem se doa a si mesmo

Fazer amor não tem vínculo algum com o lado físico dos seres
Fazer amor é uma divindade.

Divindade que advém do mais nobre dom da vida: a própria vida.

Fazer amor é enlouquecer a anatomia, não importa a forma.

O que importa é não se importar com coisa nenhuma.

Fazer amor é fazer de inconcebíveis palavrões, um lindo poema.
Fazer amor é fazer do corpo, um banquete de sonhos
e fazer da alma o berço do gozo.
(autor desconhecido)





1 comentário:

Unknown disse...

Pensas como eu, Jeanette. Nunca me casaria se não sentisse amor por essa pessoa.
Porque depois de tudo bem espremido, chegarei a casa, cansado depois de um dia de trabalho, e a vontade de passar o resto do dia com a pessoa que está ao meu lado, tem que existir. Mesmo quando houver discussões, mesmo quando estivermos chateados… Há amor e este é mais forte que qualquer discussão.
Se assim não for, não vale a pena…

Beijo,


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