terça-feira, 31 de maio de 2011

A Princesa que Acreditava em Contos de Fadas - II

O Principe Encantado Vem Salvar-me...

- O amor. O amor faz o mundo girar - respondeu o Príncipe encantado, com um sorriso suficientemente quente para derreter uma avalanche de neve antes de atingir o solo.

Poderia esta imagem de virilidade, de peito e ombros largos e cabelo negro, corresponder áquele por quem esperara toda a vida?

Parecia satisfazer todos os seus requisitos. Era um príncipe. Era encantador e belo.

E, embora ser salva de morrer de aborrecimento fosse diferente de qualquer dos salvamentos que imaginara, aquilo era, de qualquer forma, uma espécie de salvamento.

Enquanto recordava cada palavra, cada olhar que ela e o príncipe tinham trocado, um sentimento de excitação percorria-a de alto a baixo.

Conhecer o Príncipe era amá-lo. Príncipe Encantado. Nunca a princesa conhecera alguém tão merecedor de tal reputação.

Quando estava com o Príncipe sentia-se bela, única, confiante e protegida.

O Principe e a Princesa brincavam, riam e falavam e amavam-se. Quando estavam seprados, os dias eram infindavelmente longos. Quando estavam juntos, os dias nunca eram infindavelmente longos. O Príncipe conquistou o seu coração para sempre. Ela concordou em ser sua mulher.

O Príncipe era a luz da vida da princesa, a sua razão de ser.

Quando o casal real regressava a casa, o encantador Príncipe punha os braços á volta da princesa, envolvendo-a num manto de amor.

Chamavam-na Princesa Esquisita e Menina Perfeita.

Ele pegou-lhe no queixo com a mão e levantou-lhe o rosto.

- Esses dias acabaram. Amo-te exactamente como és.

Ele apertou-lhe a mão, gentilmente, na sua forma especial de dizer, em silêncio, «Amo-te».

Tudo estava certo no mundo!!

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