Esmaga-se sempre a Rosa Mais Bela
A primeira prioridade da princesa era o príncipe...
Não queria fazer nada que o fizesse infeliz ou que a fizesse perdê-lo!
Tentou lutar mas a princesa começou a ficar cansada e sem novas soluções a experimentar.
Algum tempo depois, passava mais tempo a esperar pelo seu Príncipe Encantado do que a estar com ele.
Pensou:
- Tenho que ser boa. Mais que boa. Perfeita, de facto. E desta vez, espero conseguir, senão o Príncipe pode deixar-me!
Por vezes, o príncipe pretendia ler-lhe a mente e ficava furioso com ela pelo que ela dizia que estava a pensar. Quando a princesa tentava dizer-lhe que não estava a pensar o que ele pensava, ele acusava-a de negar a verdade.
- Sei melhor do que tu o que se passa nessa tua cabeça intriguista - dizia ele.
Noite após noite, a princesa ficava acordada olhando para as sombras do quarto enquanto as lágrimas lhe rolavam oelas têmporas e lhe molhavam o cabelo. Mas nunca as secava.
Por vezes, contemplava-o ebquanto ele dormia placidamente. Via o mesmo principe corajoso, encantador e belo pelo qual se apaixonara e que ainda amava. Desejava passar-lhe os dedos pelos cabelos negro que conhecia tão bem e aconchegar-se nos braços fortes e reconfortantes que tantas vezes tinham aquecido o seu íntimo.
Ele estava mesmo ali, tão perto e, no entanto, tão longe. As recordações dele tocavam-lhe as fibras do coração. Muitas vezes, desesperadamente, sentia saudades do príncipe.
Um mar de lágrimas elevou-se da alma da princesa e quase a afogou em tristeza. Soluçou, lembrando-se de ter sonhado durante anos com uma vida de contos de fadas junto do seu Príncipe Encantado. E, afinal, acabara assim.
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