Ultimamente já não vejo televisão, porque não tenho paciência para os programas televisivos intercalados por comerciais sem fim, muitas vezes longos, tão longos quanto os filmes.
A minha televisão é tão velhinha que tenho de andar com antenas e garfos a tentar encontrar uma imagem decente. A verdade é aquela televisão fica tão bem na minha sala, como o seu ar tão antigo e original que vence todos os plasmas e mais nada, só por isso é que a mantenho cá em casa, por ser um bom elemento decorativo.
Escolho e vejo os meus filmes pela net e isso é mais do que suficiente para mim, mas mesmo assim tanta oferta é mesmo um excesso e tenho de conseguir uma estratégia bem planificada para me tirar desta dependência que o ecrã e os seus múltiplos entretenimentos me oferecem.
Esta semana vou ver apenas dois filmes, em lugar de dois filmes por dia e ler apenas a minha caixa de correio em lugar da navegação habitual em busca de tudo e de nada.
Sabem aquelas casas que estão fechadas durante muito tempo e depois ganham um cheiro característico que só sai quando as janelas são abertas, o sol expande-se pela casa e o ar flui por todas as partes?
A minha mente está igual a um casulo fechado e eu aqui estou a precisar de abir as janelas da alma para deixar entrar a luz do sol em agradáveis passeios matinais pelos campos e praia, o ar fresco de algumas leituras e outras actividades que sejam produtivas.
Não posso e não vou continuar a fechar-me dentro de mim própria, vou apenas reservar o direito a estar sozinha, mas na minha boa companhia, porque posso ser boa e má companhia de mim própria...só tenho de escolher!
2 comentários:
Escolhe, amiga...
Escolhe sempre o melhor para ti...
estamos vivendo e aprendendo,não é?
lembra-te do conselho de Paulo:
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém... tudo me é lícito mas não me deixarei dominar por nada"
Eu por aqui busco fazer o mesmo...
Beijos
Luísa,
Ainda vou telefonar para ti esta noite...tenho saudades tuas ;)
Zork Kissis****
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