sábado, 3 de abril de 2010

Ninguém é de Ninguém...mesmo quando se ama Alguém!


Tenho saudades dele, muitas saudades....

Ele foi de férias para o parque de campismo e eu apenas não fui, porque estou a trabalhar e não gosto de deixar os meus compromissos para trás.
Por isso, por aqui fiquei com o coração apertadinho e muito aflito.
Mas no fundo só quero que ele esteja feliz, pois isso em último lugar me deixa feliz a mim.
Tenho para mim que pessoas que gostam muito uma da outra, não têm necessariamente de andar juntas para todo o lado e para lugar nenhum.
Acredito que todos precisamos de estar a sós ou com os nossos amigos e viver experiências de vida e individuais diferentes.

É verdade que fazemos muitas coisas juntos, mas temos feito outras tantas completamente sozinhos e por vezes bastante longe um do outro.
Não me considero uma miúda peganhenta e exigente, embora existam alturas em que é difícil não ser assim.
Mas a confiança nos relacionamentos tem de ser construída nas ausências, mais do que nas presenças.
A distância pode ser e é fascinante, porque não precisa ser um parênteses no tempo cheio de apreensões e cenas de cíume, porque quando regressamos um para o outro, trazemos histórias, acontecimentos e experiências vividas que podemos partilhar um com o outro e isso alimenta a relação.
Quando a saudade existe... a ânsia de estar com aquela pessoa aumenta e percebemos o quanto ela é importante para nós e a nossa vida.
Tenho a certeza de que se quiser segurar uma pessoa e seus sentimentos na minha mão, primeiro vou ter de saber abrir os dedos e deixá~la voar...
Mas isto são apenas os meus olhares e divagações.
Quero abraçar-te...

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