quinta-feira, 24 de março de 2011

And....

Cada vez que me sento na beira do precípio a que se chama Amor, vejo a profundidade dos sentimentos e em lugar de apreciar a paisagem, sinto tonturas e fico com receio da queda, do abismo, de estatelar-me no chão e nem o pó sobrar.


Atirar-me com confiança é algo que deixei de fazer há muito tempo, calculo a altura do céu até ao chão e sinto vertigens provocados por sentimentos alienantes. Involuntariamanete, os meus pés começam a lentamente recuar e a mente a calcular os riscos associados a tão grande entrega. Desisto de mim, dele, dos planos, do futuro, da esperança e afundo no abismo da (im)possibilidades.


Ao meu lado, outra pessoa que vê a minha hesitação, medo ...não me empurra do abismo, faz-me sentir segura, amada e diz que para além das impossibilidades, existem inúmeras possibilidades, que existem cordas, formas de realizar o desafio e descer ao encontro um do outro. Fecho os olhos, sinto a brisa, os raios de sol e a sombra da presença dele conforta-me, a voz tranquiliza os medos e a sua mão na minha faz-me avançar e acreditar que esse salto mortal para o desconhecido é sinónimo de aventura, realização, desafios, conquistas e de mãos dadas, sendo que ele vai na frente para explicar passo a passo como é possível sermos felizes no desconhecido.


São cordas de amor, compreensão e maturidade as que agarram o meu coração ao dele....


É o desconhecido pelas mãos do conhecido e aí vamos nós!


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