Existem romances invulgares, como aquele que eu vivo, mas sei que não sou a única. O amor pela minha profissão, o ser Assistente Social é um romance verdadeiro e único. Quando fiz o estágio, lutei para fazer a diferença e cresci, aprendi e fiz tudo o que esteve ao meu alcance para que outros tivessem dias melhores. E, nada me entristece mais do que perceber o quão mal compreendida pode ser esta profissão, quando por exemplo o ser Assistente Social é um género de " Nanny Mcphee" para muitos, um estilo de ama feia e horrorosa que quer colocar todos na linha. Ser Assistente Social é uma profissão para a qual não se deve procurar créditos ou aplausos. Mas infelizmente a transparência sobre o ser Assistente Social tem sido ocultada por falta de boas práticas em algumas situações e, sobre isto poderia não esgotar o assunto. Mas a profissão que estudei e na qual acredito é a excelência por si. Mas sou suspeita, claro. Admiro as pessoas que teêm amor pelo que fazem, não importa o que outros pensem sobre isso e o que fazem, fazem com dignidade. Aqueles que se destacam da multidão e ousam fazer a diferença, lutando pelo ambiente, causas humanitárias, médicos e enfermeiros entre tantos outros profissionais que aqui e por esse mundo fora, são heróis sem nome e rosto, pessoas que não conhecem fronteiras pelo que fazem. Pessoas que não teêm horários e que adoram ver o raiar da segunda-feira para voltar á euphoria do trabalho, num romance e compromisso incansável pelas pessoas, por aqueles a quem beneficiam com seu esforço e dedicação e esta pode ser a caixa do supermercado, o carteiro que com um sorriso nos cumprimenta e está ao nosso dispor para até trocar dois dedos de conversa. São romances invulgares, mas que dão significado á vida, podemos até não ser reconhecidos pelo patrão ou receber o salário ideal, mas não é isso que nos move, é a nossa alma, a nossa essência que traz significado aos nossos dias. Porque não importa o que fazemos, podemos sempre aprender, crescer e tirar coisas boas de tudo em si.
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