Nasci nos anos 80 e vi alguns desenhos animados que marcaram e nenhum era da Disney.
Eram os Thundercats, Tom Sawer, e outros que não tinham mariquices nenhuma.
Penso que a grande onda Disney tenha começado lá pelos anos 90 com o Rei Leão e a Pequena Sereia, pelo menos foi o grande bummmmm. Já era adolescente e queria outras coisas que não desenhos animados.
O Rafha nasceu nos anos 90 e adora a Disney e agora a pequena sereia lixou-me a vida. O Rafha quer ir aos parques da Disney em Paris, mas talvez precisa encontrar companhia primeiro não sei. Penso que eu entrar num lugar assim será dos maiores sacrifícios de amor que já fiz na vida. Detesto multidões, coisas globalizadas, toda a economia do gasto e desperdício desses ambientes e, ainda sou capaz de começar a filosofar sobre a existência e o valor da vida humana num dia na Disney. Nós dos anos 70/ 80, somos pensantes, conseguimos grandes revoluções na história e o pessoal dos 90 só quer é party, festa, barulho e confusão.
Já estou a ver a minha cara de perdida e chateada num fila de 1 hora e meia para entrar num brinquedo.
Já me tentei convencer que sou pró Disney, mas é mentira, não sou nada. Eu sou é anti pessoas em grandes unidades, às resmas, andando em paletes.
Esta sou eu, sempre inconformada e chata.
Sou capaz de ir a Paris e não colocar os pés nesse lugar, pois prefiro ficar esticada num parque, na relva a observar pessoas, escutando música ou lendo um livro e ter mais prazer nisso.
Mas é um dos grandes Must Do da wish list do Rafha e onde ele gostaria de me levar, mas e se depois eu até gostar um pouquinho e ficar descerebrada?
É uma questão de vida ou morte num relacionamento ir á Disney ou não, de ser ou não ser. É como se eu escolhesse permanecer sapo, independentemente de muito beijo e recusasse virar princesa. Serei sempre o Shrek, o Gru Maldisposto desta relação, não tem jeito. Disney ainda não és para mim....
Será que terei de me render por amor?
Ser ou não ser, eis a questão!
by Irina Jeanette
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